quinta-feira, 28 de julho de 2016

CERENISA- Centro de Reabilitação Física de Nisa

20 anos a promover a saúde da população
A Cerenisa – Centro de Reabilitação Física de Nisa, completou 20 anos de actividade em prol da saúde da população do concelho. Paulo Bagulho, sócio-gerente e um dos fundadores da empresa traça-nos aqui o percurso destes 20 anos de existência.
Como e quando nasceu a Cerenisa e quais os seus objectivos?
“ A Cerenisa foi criada em 29 de Setembro de 1988, tendo como sócios-fundadores Paulo Bagulho e Alexandrino Pereira, que sairia três anos mais tarde.
O início da actividade teve lugar no Terreiro da Devesa, no consultório do Dr. Vinagre e os objectivos eram os da prestação de serviços na área da medicina física e reabilitação. O ano seguinte (1989) marca o futuro do Centro de Reabilitação com a ligação ao projecto termal por convite do então presidente da Câmara, dr. José Manuel Basso.
A Cerenisa coloca no balneário todo o equipamento terapêutico, desde os calores húmidos ao equipamento de electroterapia e de ginásio, ao serviço do prof. Ramiro Valentim que se encontrava a fazer o estudo médico hidrológico da água das termas de Nisa.”
Como é que evoluiu a empresa?“Em 1990, mudámos de sede social, para as actuais instalações na Rua Júlio Basso nº 25, uma alteração da sede eu nos trouxe alguma melhoria, em espaço e na localização, o que possibilitou o alargamento dos serviços prestados, desde consultórios médicos com várias especialidades, análises clínicas e electrocardiogramas, para além do serviço de medicina física e reabilitação.”
Como é que aparece a ligação à Etaproni?
“A ligação aparece em 1992, altura em que a Cerenisa participa activamente na elaboração do plano curricular do 1º Curso de Termalismo (nível II) desta Escola, que decorreu até 1996, sendo o curso responsável pela formação de toda a equipa de operadores de termalismo que viria a assegurar a execução dos tratamentos termais até à presente data.
Mais tarde, entre 1996 e 1999, a Cerenisa é responsável pela prestação de serviços na área da balneoterapia, enfermagem, recepção e fisioterapia do balneário termal da Fadagosa de Nisa. Em 1996, temos ao serviço, 10 operadores de termalismo, 2 enfermeiros, 3 recepcionistas para a época termal.
No ano seguinte e com a criação da Ternisa E.M., participamos no capital desta empresa municipal, com uma quota de 15%, que ainda mantenho., ficando ligado ao projecto termal.
Em 2005, a Etaproni e mais duas escolas profissionais (Chaves e S. Pedro do Sul) lança um novo concurso de Termalismo (nível III) que vem a ser o primeiro em todo o país. Participamos activamente na elaboração do mesmo, sendo, logo de seguida, escolhida como local de trabalho escolar e campo de estágio, para muitos dos alunos, consecutivamente, nas vertentes da massagem manual, cinésioterapia e electroterapia.”
A nível de serviços, o que é que a Cerenisa oferece de inovador?“Houve, de facto, algumas inovações. Em 2007 iniciámos duas novas áreas de serviços, com a criação de um Centro de Estética, Cosmética e Bem-Estar, a funcionar em estreita ligação com a sua área de saúde, através do apoio dado pelos profissionais de várias especialidades (nutrição, dermatologia, cardiologia, fisiatria e educação física).
A segunda área aparece através da ligação a dois lares, os da Santa Casa da Misericórdia de Montalvão e de Vila Velha de Ródão, locais onde desenvolvemos projectos de actividade física para idosos.
Estes projectos visam essencialmente o combate à inactividade a que estão sujeitos estes utentes, muito principalmente aqueles que se encontram na valência de internamento.
Para tal são elaborados programas individuais de actividade física, a desenvolver num espaço apropriado e equipado de forma específica.”
Que balanço é que faz destes 20 anos de actividade?
“Penso que temos crescido devagar mas com passos seguros. Tem havido uma boa resposta da população e posso dizer que actualmente registamos uma média de 80 pessoas por dia, que utilizam os nossos serviços, desde as análises clínicas até à estética e bem-estar.
É essa resposta positiva da população que tem viabilizado o nosso projecto e que nos obriga a fazer sempre mais e melhor, de modo a garantirmos a mesma atenção e qualidade, nos serviços que prestamos à população.
É para isso que cá estamos e assim queremos continuar.”
"Jornal de Nisa" - nº 265 - 22/10/2008